
A política e o Xadrez
É verdade que ordem progresso no Brasil, estão nos céus, junto as estrelas. Uma utopia, uma epopeia visionária de um povo vivendo de pão e redes sociais.
É também verdade que a política partidária, como um jogo de xadrez, tem como único objetivo, derrotar seu rei adversário.
Poucos sabem mais o dito jogo Shaturanga, representa os quatro componentes das forças militares. Na política, esta ciência metamórfica cumpre um papel fundamental na tomada de decisão. Rei e rainha comandam os partidos, que por sua vez, são comandados por jogadores.
As regras também são 4:
1 – Peões: representam os militantes, nas ruas, apaixonados e/ou mercenários, cabe a eles confrontar, matar ou morrer se for caso, e claro, encontrar os votos dos analfabetos, dos alfabetizados disfuncionais e os escravos dos empregos, incapazes de pensar por si.
2 – Os cavalos e torres: assemelham-se aos apaixonados pelo poder, defendem como muralhas falsos ideais, trazem e levam informações o mais rápido que podem afim de manter sua base.
3 – Bispos: são os falsos moralistas, nos cargos de representação política, vistos pelo público a cada 4 anos, capazes de mudar de cor, se preciso, e com a oralidade a seu favor, nos surpreendem pela sua habilidade de ir e vir no tabuleiro da vida.
4 – Rei e rainha: são os líderes, os exaltados, os intocáveis. Amados por seus grupos, dividindo a população sempre em duas grandes nações.
Estamos sempre atentos para o jogo, seja em torcida para as peças azuis, disfarçadas de verde e amarelo, seja apreciando as peças vermelhas.
O Fato é, que como toda boa partida, a política tem suas regras. Descumpri-las representa a ruína dos ritos e o descrédito dos juízes.
A principal diferença entre o político e a peça do tabuleiro, é sua capacidade de trair.