
A VERDADE SOBRE A POLÍTICA
E o que é a política se não arroz com feijão! Para muitos o necessário para viver, outros detestam, porém reconhecem a sua importância para a alimentação humana… E ainda tem aqueles que não vivem sem o baião. Política é assim mesmo, é a controvérsia da realidade de Dom Quixote. É a única diferença entre o homem e a mulher, entre o habilys e o sapiens.
Uma velha canção, dessas que não envelhecem, já dizia assim: “..Imagine que não há mais religião, imagine que não há mais países…” parece ser virtualmente um manifesto comunista, e não é política? Até mesmo não gostar, não querer política é um ato maquiavelistico.
A política é como um jogo de xadrez, em cada partida precisa-se perguntar: Quem sou eu? É preciso entender que a verdade murmurada diante da pergunta acima representará um pensamento que subconscientemente se tornará verdadeiro durante o jogo.
Essa capoeiragem do tabuleiro da vida, onde as partidas duram em média 2 anos tendo seu ápice, como todo bom jogo, no movimento das últimas peças, como sempre tem o objetivo de dar o xeque-mate em seu adversário.
É preciso escolher muito bem seus peões, seus cavalos, suas torres, seus bispos, mas acima de tudo sua rainha. Pois como no xadrez, na política a Rainha desequilibra o jogo o tornando favorável ou levando ao jogado a um DxP7BR++ .
Ainda tem o analfabeto político, que se traduz naqueles que querem ser estadistas por profissão, mas não conseguem ler as entrelinhas dos acontecimentos. Despreparados para ouvir, para falar, que, aliás, estufam o peito para dizer o que quer, esquecendo-se dos efeitos da terceira lei de Newton que adverte que toda ação tem sua reação, onde neste game de astúcias a intensidade da reação se difere da lei da física, pois muitas vezes, é de maior intensidade.
Depois das primeiras derrotas o analfabeto político vira prostituta, se vendendo à direita, à esquerda por aquele que te der mais dinheiro.
Quando participei pela primeira vez dessa bulha, percebi que a direção é mais importante que os algures lotados.
Com a função de torre, podendo só ir para frente ou para trás, apanhei minha coragem, que havia transformado em uma figurinha de xadrez, coloquei-a numa gota de pensamento e saboreei prazerosamente o discurso do rei que usava em seus versos as palavras de Fernando Pessoa: “O homem é do tamanho de seus sonhos”. Ali eu entendi que a política está na capacidade de se sonhar acordado.
Um bom jogo político, exige atitudes que, por muitas vezes, são incapazes de voltar atrás. Passa desapercebido por todos, pois transige neste momento em sua mente, em sua vida, em seus atos. É um enigma para aqueles que não conseguem desvendá-la. Porem para entendê-la devemos submeter-nos a um exame interior, ponderado, reflexivo… a política é exatamente aquilo que você decidiu ser.
O bom político é o responsável pela nossa panacéia, é o Hecatônquiro da vida moderna.