Você realmente acha que empreender é difícil?

Acompanhe essa história.

Mulheres, de origem humilde, moradoras da zona rural de uma pequena cidade do Ceará. Órfãs de mãe e portadoras de uma atrofia nos membros superiores e inferiores. Se você realmente acha que tem problemas que te impeçam de superar os desafios, precisa visitar as duas gigantes do artesanato e do empreendedorismo social.  

Rosinha e Ceilda, como são conhecidas, vencem todos os dias o preconceito e a falta de acessibilidade com muita garra, muito humor e com uma capacidade de adaptar-se a novas tendências e possibilidades.

Ceilda, por exemplo, enfrentou todas as barreiras impostas para tirar sua habilitação e se orgulha de dizer que é “fera” no volante. Me contava que está juntando o dinheiro para comprar seu carro automático.

Rosinha, em 2007, viajou ao México, onde representou o Brasil, sendo a única artesã com necessidades especiais no evento. Em 2009, contou sua trajetória na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.

Nossas heroínas do universo empreendedor, aprenderam desde cedo a fazer crochê para ajudar no sustento da família e hoje, contribuem para o sustento de inúmeras famílias através da Associação Comunitária do Sítio Mocotó, que teve início em 30 de maio de 1989.  

Fui convidado pelo Sebrae, a ajuda-las na nova visão da Rosinha e Ceilda. Elas estão convencidas de que é possível transformar o artesanato local em um produto digital, permitindo que todos possam conhecer o trabalho fantástico dos associados do sítio mocotó.  

Claro que eu tinha que aceitar. O primeiro contato, é inspirador, e é prova viva de que tudo é possível quando se tem visão, coragem e muita atitude.

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